O Dia dos Pais no Japão se comemora no terceiro domingo de junho, ao contrário do Brasil que é no segundo domingo de agosto. Apesar de ser uma celebração discreta, as famílias homenageiam pais e sogros (para quem os tem). No Japão costuma-se presentear os pais com alguns mimos, mas o mais importante mesmo nesse dia é valorizar e agradecer aquele que nos colocou no mundo.
A data passou a ser popular no Japão na década de 1950 e apesar de não ser um costume tão popular, hoje em dia muitos filhos tem a iniciativa de presentear seus pais com desenhos feitos por eles, buquê de rosas (ao contrário do buquê de cravos oferecidos no Dia das Mães) ou presentes como gravatas, bebidas alcoólicas, comidinhas ou itens relacionados a um hobby que o pai tenha.
Existem dois termos que são usados para “pai” em japonês: “chichi (父)” e “otousan (お父さん)”. “Chichi” é usado quando se refere ao nosso próprio pai, e “Otousan” é usado geralmente para se referir ao pai de alguém, no entanto em alguns casos também pode ser usado para se referir ao nosso próprio pai.
Aproveitando essa data tão especial, que é o Dia dos Pais (Chi Chi no Hi / lê-se Ti Ti no Ri), eu gostaria de compartilhar uma história muito bonita e ao mesmo tempo, homenagear um grande homem, que por amor incondicional ao seu filho, criou um sistema educacional complementar que faz sucesso hoje no mundo todo : O método de ensino Kumon!
Conheça um pouco a história do Método Kumon
A mãe Teiko e o pai Toru Kumon, professor de matemática estavam muito preocupados com os rendimentos de seu filho Takeshi na escola. Começaram então uma grande batalha para que seu filho pudesse superar as dificuldades de aprendizagem e desenvolver o máximo do seu potencial.
O método que Toru desenvolveu para seu filho, não só sanou suas dificuldades em matemática, como também desenvolveu sua aprendizagem em outras matérias. Em pouco tempo, Takeshi já estava aprendendo conteúdos mais avançados em relação à sua série.
Com o material didático auto-instrutivo que Toru Kumon criou, Takeshi passou a estudar sem depender dos ensinamentos de ninguém e orientando-se conforme o seu próprio ritmo de aprendizagem, se tornando independente e autodidata.
Takeshi alcançou conteúdos de nível universitário ainda na 6ª série e desenvolveu autonomia, autoconfiança e a postura de buscar novos conhecimentos.
Seu rendimento escolar era excelente. Percebendo isso, os pais de outros alunos vieram a saber do emprego do método e pediram exercícios iguais para os seus filhos. Com o crescente sucesso entre os colegas de Takeshi, Toru pensou em disponibilizar o método para quem estivesse interessado.
Desse modo, já em 1956, a esposa Teiko abriu a primeira unidade do Kumon, em Osaka, Japão, concretizando a ideia de Toru. O método rapidamente se propagou para outros países e hoje em dia conta com mais de 4 milhões de alunos espalhados no mundo todo.
Era o início de uma obra de amor que logo se tornaria conhecido mundialmente como o Método Kumon.
O amor de um pai por um filho move montanhas
Há inúmeras outras histórias semelhantes de sucesso que podem ser atribuídos diretamente a atos de amor dos pais, especialmente o pai. Várias pesquisas revelam que filhos que desenvolvem um alto potencial acadêmico, social e profissional, contam com um pai participativo e zeloso por trás, que se interessa e se dedica aos seus filhos.
Fonte: Japão em Foco