Há cerca de duas semanas, a multinacional japonesa, Sony, anuncia que irá separar a sua divisão de câmeras dos demais produtos da corporação, criando a partir do dia 1º de abril de 2020, a nova holding, Sony Eletronics Corporation.
Esta nova companhia fará parte do guarda-chuva da marca e deve cobrir uma extensa linha de produtos da Sony, mesclando produtos e soluções de imagem, entretenimento doméstico e som. Comunicações móveis e todas as plataformas de vendas, marketing, manufatura, compras e engenharia e deve atuar com produtos de grande destaque par aa marca como, sistemas de som, produtos de telecomunicação e, obviamente a linha de câmeras.
O objetivo desta mudança, segundo a Sony é “não apenas acelerar a operação integrada de negócios de EP&S (segmento que compõe produtos e soluções de eletrônicos da marca), mas também visa otimizar sua estrutura organizacional, talentos e portfólio de negócios, além de melhorar ainda mais a competitividade e criar novos negócios”.
Atualmente, o grupo Sony é dividido em 7 segmentos distintos:
- Jogos e redes de serviço (G&NS);
- Musica;
- Fotos;
- Produtos e soluções de eletrônicos (EP&S);
- Imagem e soluções sensoriais (I&SS);
- Serviços financeiros;
- Outros.
Este tipo de estratégia de subdividir suas linhas em empresas separadas não é incomum no mercado, várias corporações criam companhias distintas para suas divisões, mas que respondam sob um mesmo guarda-chuva da marca, ação geralmente adotada para que divisões mais lucrativas não sejam usadas para dar sustentação financeira para as menos lucrativas, mas, o que chama atenção nesta mudança é que ela coincide com o aporte monetário de um influente investidor do mercado, Daniel Loab nas ações da Sony, tendo anunciado o investimento 24h antes do anúncio da divisão da multinacional.
Loab já vinham a muitos anos propondo que fosse feita a divisão da Sony, mas a empresa descartava a hipótese, pois insistiam em manter sua linha de entretenimento e tecnologia sob a mesma unidade, mas segundo rumores, o investidor aproveitou a baixa de preços das ações ocasionados pela pandemia de coronavírus para efetuar a compra de um valor considerável em ações da empresa e esta pode ter sido a saída da Sony separar suas empresas e manter o grande aporte como investimento nos segmentos.
Com a mudança, além da implicação às plataformas globais de vendas e marketing, manufatura, logística, compras e engenharia, a Sony Eletronics Corporation passar a incorporar as três empresas do seu segmento de produtos e soluções eletrônicas (EP&S):
- Produtos e soluções de imagem
- Entretenimento e som doméstico
- Comunicações móveis
Com esta alteração, a Sony esperada não apenas acelerar suas operações integradas de negócios de EP&S, mas também visa uma melhora em sua estrutura organizacional, busca e retenção de talentos e aumento no portfólio de negócios, além de melhorar sua competitividade e criação de negócios.
Para os consumidores, estes devem esperar grande impacto na divisão de câmeras Sony, uma vez que segundo Loab, a empresa deve transferir dinheiro de seus negócios de câmeras para a divisão de entretenimento, ao mesmo tempo que uma divisão no segmento pode e deve resultar numa atuação mais consistente da marca em marketing e vendas, impulsionando a oferta e melhorias continuas em suas soluções de câmeras.