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Na 6ª vez ao Japão, Adrian caminha sob pandemia, sonhos e horas extras

Na 6ª vez ao Japão, Adrian caminha sob pandemia, sonhos e horas extras
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De segunda a sexta-feira o despertador do músico Adrian Okumoto, de 32 anos, toca às 6 horas da tarde. Na cidade de Osaka, conhecida por ser um centro de negócios no Japão, onde muitas pessoas trabalham até tarde e voltam para casa no meio da noite, ele veste o uniforme da fábrica, sai de casa às 19h e bate ponto às 20h. O trabalho vai até às 8h da manhã. Doze horas de expediente com apenas 45 minutos de intervalo.

Na volta para casa, o músico se alimenta, assiste filme, pedala duas horas por dia e estuda japonês enquanto pedala. Mas como o relógio continua correndo ele mantém o foco para conseguir fazer exercício no quarto e dormir ao meio-dia, afinal, às 6 horas da tarde o despertador “grita” novamente que está na hora de correr para o trabalho.

Cada minuto conta para Adrian, que está no Japão pela 6ª vez em busca de novos sonhos. O músico já contou parte da sua história no Lado B em 2016 quando decidiu registrar em vídeo os desafios e descobertas em um país tão distante do Brasil.

Hoje ele fala sobre os novos planos, como é viver em uma metrópole e mostra a rotina no Japão diante de uma pandemia, com registro de mais de nove mil infecções até agora.

“Eu vim dessa vez por várias questões. O Japão sempre me impulsionou. E essa é a primeira vez que venho para me integrar e viver a cultura japonesa, sem a loucura de apenas juntar dinheiro. Também dei uma cansada de tentar a carreira de músico no Brasil. Além disso, o sonho tem a ver com a idade”, afirma o músico. “Já passei dos 30 e comecei a pensar em conquistar coisas mais concretas”.

Adrian escolheu Osaka por ser uma metrópole, famosa não só como uma das cidades mais comerciais e industriais, mas pelos rios, cultura noturna, gastronomia e arquitetura. “Eu sempre quis morar em um Japão mais desenvolvido, onde eu pudesse viver mais as questões culturais do que só o trabalho”.

Ele só não imaginava mudar para o país em plena pandemia. Antes da doença ganhar a atenção do mundo, Adrian já colocava na balança a situação do Brasil e a vontade de viver algo novo. “Eu também estava no limite para voltar ao Japão sem tirar o visto de novo. Então acabei tomando fôlego e vim mesmo sabendo do vírus, sem muita preocupação porque sabia que isso ia se propagar no mundo”.

Antes de viajar Adrian passou a estudar mais sobre tudo que estava acontecendo. “Buscava mais notícias com informações sobre a pandemia e fui me preparando. Além disso, fiquei com mais coragem de vir para o Japão por eles terem mais experiência de preparo para esse tipo de situação, como vírus, catástrofes e cuidados coletivos”.

No vídeo abaixo, Adrian fala sobre as medidas preventivas tomadas pelo Japão e a experiência coletiva que faz a diferença no dia a dia. “Como é um país pequeno e com muita gente, é quase essencial que eles aprendeam a pensar no próximo como forma de sobrevivência”. –

Oportunidade de trabalho – Adrian é um dekassegui — nome que se dá aos imigrantes descendentes de japoneses que buscam trabalho no país – que conquista uma oportunidade de maneira mais fácil. No entanto, tem uma jornada de trabalho de 12 horas por dia, fora os períodos passados no trajeto, nos cuidados com a mente e a busca por entretenimento que ocupam mais horas por dia.

Como tudo tem seus prós e contras, Adrian é sincero sobre a jornada. “Trabalhar no Japão exige determinação para aguentar as longas horas de trabalho, e um trabalho robótico. Aqui é tudo metódico e preciso, os minutos são contados. Não dá para oscilar. Então é algo que exige certa disposição e uma energia diferente”.

Adrian mora em um quarto pequeno, com pouco mais de 20 m², com banheiro, ofurô e cozinha. “É só o essencial, mas é tudo confortável, e esse é um costume que eu gosto do Japão”, afirma.

A forma disciplinada do país também é algo estimulante para o músico. “Quando eu venho para cá me dou bem em trabalhar bastante, ser disciplinado e fazer coisas para o meu crescimento pessoal”.

Adrian pretende trabalhar bastante, poupar por alguns anos e investir na própria carreira artística, com o olhar diferente da cultura japonesa. “Se eu pudesse fundir algumas coisas do Brasil com o Japão, as coisas boas obviamente, seria o país dos sonhos. Sinto que talvez essa seja a minha busca e eu consiga desenvolver isso na minha arte e no meu trabalho”, finaliza

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