Em tempos de pandemia, a tecnologia tem sido aliada de diversos setores para seguir oferecendo experiências que evitem a aglomeração de pessoas. No Japão, um hospital localizado na capital Tóquio passou a transmitir cirurgias por meio de realidade virtual, evitando assim a exposição de estudantes de medicina e médicos.
Desta forma, os alunos conseguem aprender e visualizar uma cirurgia como se estivessem lá. Os alunos que não estão pessoalmente na Universidade podem acompanhar diretamente de suas casas através de um headset de realidade virtual. Nos Estados Unidos, a realidade virtual ajudou a estudar pulmões infectados pela COVID-19.
A Universidade Médica Feminina de Tóquio é conhecida por experimentar robôs médicos e algoritmos de inteligência artificial, utilizando a tecnologia como parceira da atividade médica.
Mesmo sendo utilizada em uma situação emergencial de pandemia, os efeitos desse experimento podem ser duradouros, tornando a educação médica mais acessível para estudantes e público em geral, pois o uso de realidade virtual diminuiria custos.
A câmera de realidade virtual fica suspensa sobre a mesa de cirurgia, o que tem como efeito principal uma experiência não tão íntima como a visualização a olho nu, mas oferece uma visão melhor e mais detalhada, sem a interferência do ombro do cirurgião ou com a limitação de assistir a entrevista do lado de fora. Isso traz esperanças para o futuro do ensino da medicina após a pandemia.
Especialmente na situação atual, acreditamos que a transmissão ao vivo em realidade virtual é muito útil, porque você pode compartilhar uma experiência imersiva e evitar o contato humano. A realidade virtual definitivamente está progredindo no campo da medicina. Está se tornando cada vez mais comum em aplicações de pesquisa e educação, como este projeto, e na reabilitação pós-operatória”.
Naotaka Fujii, CEO da VR Hacosco, empresa que desenvolveu o sistema