Enquanto grande parte do Japão ainda debate os prós e os contras do trabalho remoto, um dos maiores empregadores do país já tomou uma decisão – e isso pode ser um mau sinal para o setor de escritórios.
A Fujitsu disse que reduzirá seu espaço de escritórios no Japão em 50% nos próximos três anos, incentivando 80 mil funcionários de escritórios a trabalharem principalmente de casa, no que chamou de “mudança de vida no trabalho para o novo normal”.
“Vamos mudar o conceito convencional de trabalhadores que se deslocam para um escritório fixo e, por meio de alta autonomia e confiança mútua entre funcionários, entregaremos valor aos clientes”, afirmou a Fujitsu em comunicado.
O plano implica ajuda de 5 mil ienes (US$ 46) por mês para que trabalhadores configurem o ambiente do escritório em casa, em vez do auxílio para transporte em vigor, e transforma todos os escritórios existentes em mesas de trabalho temporárias, ou “hot desking”, uma abordagem que muitos escritórios atualmente desencorajam para impedir a propagação do coronavírus.