TÓQUIO – Apenas 7,48% dos homens japoneses tiraram a licença paternidade em 2019, segundo dados do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar do Japão.
A estatística teve aumento em relação ao ano anterior, mas o resultado ficou longe da meta do governo de 13%. O crescimento em relação à 2018 foi de 1,32%, porém mesmo se crescer nessa taxa ficará longe dos 30% almejados pelo governo dentro de 5 anos.
O ministério informou que “é preciso preparar um ambiente no qual o homem consiga tirar a licença paternidade conforme a sua vontade.
No caso das mulheres, a licença maternidade foi tirada por 83% das mulheres em 2019, número muito acima dos homens, apesar de ambos terem o direito de fazê-lo.
O ministério apontou que nas empresas japonesas existe um “ambiente” que torna difícil aos homens tirarem a licença paternidade, o que os impedem de aproveitar o benefício. O relatório sugere que é preciso quebrar certos paradigmas sociais em relação ao homem e permitir tirá-lo sem culpa a licença paternidade, especialmente depois do nascimento dos filhos.