TÓQUIO – Parlamentares do governo japonês visitaram o Santuário de Yasukuni neste sábado (15), cerca de 4 anos desde a última visita de um membro do governo japonês ao templo.
O santuário é considerado pelos chineses e coreanos um lugar “maldito”, por venerar criminosos de guerra do Japão, que cometeram atrocidades na China e na Coreia.
Apesar das críticas de seus rivais históricos, o Japão considera o Santuário Yasukuni um local sagrado e que venera todos aqueles que lutaram pelo país, independente do período histórico e de terem ou não sido criminosos de guerra.
No sábado, 4 ministros do governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, visitaram o santuário para celebrar os 5 anos do fim da Segunda Guerra Mundial: o ministro do Meio Ambiente, Shinjiro Koizumi, o ministro da Educação, Koichi Hagiuda, o ministro Seiichi Eto e a ministra dos Assuntos Internos e Comunicações, Sanae Takaichi.
O primeiro-ministro Shinzo Abe, no entanto, não visitou o templo. A ausência do primeiro-ministro corresponde ao 8° ano seguido em que o líder do governo não visita o Yasukuni.
A visita de Abe ao santuário poderia gerar críticas da China e da Coreia do Sul, por isso especialistas acreditam que o governo japonês tentou evitar esse tipo de atrito. Por outro lado, a visita de outros membros do governo não é considerada impactante do ponto de vista das relações diplomáticas.