O ministro Taro Kono, encarregado do processo de vacinação contra COVID-19 no país, disse no domingo (21) em entrevista a rede pública NHK, que a vacinação no país seguirá a passos lentos até o final de abril.
O motivo é que as vacinas contra COVID-19 da Pfizer são fabricadas na Europa e com os pedidos de vários países, a produção não está acompanhando a demanda. A previsão é que novas fábricas sejam construídas para produzir a vacina, mas, segundo Kono, o funcionamento das novas linhas de fabricação começarão apenas em abril. Os efeitos diretos da expansão da produção só começarão a ser sentidos no Japão em maio.
Até maio, a vacinação no Japão ocorrerá a passos lentos, caso nenhuma das outras vacinas, da AstraZeneca e Moderna, sejam aprovadas pelo governo do país.
Kono disse também que o governo tem planos de iniciar a vacinação dos idosos a partir de abril, mas há chances do cronograma não ser seguido a risca por conta da produção limitada na Europa. O governo começará a vacinação dos idosos a partir das pessoas com mais de 100 anos.
O período da vacinação previsto pelo governo para a maioria das províncias e municípios é de 2 meses e 3 semanas, mas Kono alertou que em grandes cidades, o processo será mais lento, por conta do grande número de pessoas nos grandes centros.
O ministro disse também que na situação atual é difícil fornecer para os governos locais o cronograma da vacinação, pois, a situação do fornecimento da vacina por parte da União Europeia segue incerta. No entanto, Kono adiantou que o governo pretende tomar uma decisão durante a próxima semana.