Uma corte sul-coreana desconsiderou uma ação judicial movida por um grupo das chamadas mulheres de conforto do período da guerra e seus familiares.
A ação judicial buscava obter indenizações do governo japonês. A posição de Tóquio é de que a ação deveria ter sido descartada, com base na imunidade soberana do Japão. Trata-se de um conceito do direito internacional em que um Estado é imune à jurisdição civil de uma corte de um país estrangeiro.
A corte do distrito central de Seul disse que se baseou no princípio de imunidade soberana em relação ao caso. Nenhuma autoridade japonesa esteve presente nos procedimentos.
O secretário-chefe do Gabinete japonês, Kato Katsunobu, disse que, por ora, o governo do Japão vai evitar fazer comentários. Kato afirmou: “Vamos continuar a instar fortemente a Coreia do Sul, como Estado, a tomar medidas apropriadas para corrigir violações de direito internacional.” Acrescentou que o posicionamento japonês a respeito do assunto não será modificado de forma alguma.
Anteriormente, em janeiro, a mesma corte ordenou que o governo japonês pagasse indenizações a requerentes de uma outra ação judicial.
Fonte: NHK World-Japan