Um grupo de pesquisadores do Japão afirmou que os efeitos de medidas duras impostas para reduzir infecções pelo coronavírus apresentaram variações de província para província no país. Os efeitos em Osaka, por exemplo, foram mais sentidos do que em Tóquio.
Os pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, da Universidade de Tóquio e de outras instituições estudaram quanto tempo levou para que novos casos apresentassem queda após o estado de emergência ou medidas intensivas impostos desde o mês de abril.
Eles analisaram os dados referentes ao período entre o 8º e o 16º dias após o início das medidas nas províncias-alvo. Os pesquisadores disseram que houve queda visível em Osaka, ao passo que Tóquio não apresentou um recuo significativo em termos estatísticos, embora o ritmo do aumento tenha desacelerado.
Suzuki Motoi, chefe do Centro de Monitoramento de Doenças Infecciosas do instituto, afirmou que é mais difícil para Tóquio do que para Osaka conter a disseminação do vírus porque se trata de uma região mais densamente povoada e extensa.
Ele ressaltou que houve queda no número de casos em Osaka porque a população local se absteve voluntariamente de se deslocar, após ser informada a respeito da escassez de leitos hospitalares decorrente de um aumento acentuado de infecções.