Uma funcionária da Disneylândia de Tóquio de 41 anos, entrou com uma ação contra a operadora do parque Oriental Land Co. Por ter sofrido assédio moral de um chefe.
O assédio no trabalho pode ocorrer de diversas maneiras. Entre elas pode ser considerado quando um funcionária precisa trabalhar em condições que não há segurança. E foi esse último ponto que aconteceu na Disneylândia do Japão.
A funcionária, se apresentou em shows na Disneylândia na cidade de Urayasu, na província de Chiba, perto de Tóquio, e entrou com uma ação por 3,3 milhões de ienes (aproximadamente R$ 135.000,00) em danos contra a operadora com sede em Urayasu no Tribunal Distrital de Chiba.
Na decisão, o Juiz Presidente Toshio Uchino apontou que o operador havia negligenciado fazer esforços como melhorar o ambiente de trabalho, mas não reconheceu o comportamento do chefe do demandante e de outros como assédio de poder.
De acordo com a denúncia, o funcionária foi ferido enquanto usava uma fantasia de personagem de mascote para conhecer os convidados em janeiro de 2013, quando um convidado dobrou o dedo anelar direito. Quando ela tentou pedir indenização por lesão, seu chefe recusou, dizendo a ela: “Você é mentalmente fraca”. Sendo obrigada a trabalhar mesmo machucada.
O tribunal decidiu que a empresa “negligenciou suas obrigações em relação à segurança, ajustando as tarefas dependendo das condições mentais e físicas”, alegando que a mulher estava isolada no local de trabalho e estava se apresentando em shows enquanto sofria de problemas de saúde.
A administradora do parque de diversão declarou que irá trabalhar para que as questões relativas aos assédios a funcionários sejam corrigidas.
Entretanto há uma cultura permissiva no Japão em relação a esse tipo de situação que torna difícil com que as pessoas combatam esse tipo de situação.
Fonte: Kyodo