O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio está determinado a trabalhar na emenda à Constituição e com outras questões políticas prioritárias seguidas pelo ex-premiê Abe Shinzo, que foi morto a tiros na semana passada.
Kishida declarou, após sua agremiação política, o Partido Liberal Democrático que o número de assentos conquistados pelo PLD não representa simplesmente um mandato concedido pelos eleitores à coalizão governista. Afirmou que interpreta a vitória como a vontade do povo de fazer com que a coalizão trabalhe em sua plena capacidade para proteger o Japão e desbravar o futuro do país. Acrescentou que sente uma renovada sensação de responsabilidade.
Ao se referir à morte de Abe, Kishida prometeu dar continuidade aos esforços do ex-premiê em lidar com grandes desafios, tais como o da emenda à Constituição e o de resolver a questão do sequestro de cidadãos japoneses por agentes da Coreia do Norte.
Kishida afirmou que o Japão agora enfrenta um de seus momentos mais difíceis no período pós-guerra, e que é necessário haver políticas equipadas para lidar com situações de emergência.
O primeiro-ministro disse que vai reavaliar e fortalecer medidas para lidar com a pandemia do coronavírus, incluindo a garantia de leitos hospitalares e a promoção de testes para o vírus e da campanha de vacinação.
Kishida também reiterou sua intenção de impulsionar drasticamente as capacidades de defesa do Japão dentro dos próximos cinco anos, tendo em vista a invasão russa à Ucrânia.
Sobre a emenda à Constituição, Kishida mencionou quatro pontos sobre os quais foram propostas mudanças pelo PLD, incluindo a estipulação no Artigo 9 da existência de Forças de Autodefesa.
Fonte: NHK World-Japan