Um mês depois, do assassinato do ex premiê Shinzo Abe, muitos retornaram ao local do ataque na segunda-feira (8) para prestar seu respeito com flores sendo depositadas próximas ao local do crime. Os investigadores trabalham para desvendar a motivação do agressor.
Na cidade de Nara, flores foram colocadas na ilha de trânsito perto da estação de trem onde Abe foi baleado à queima-roupa durante um discurso de campanha em 8 de julho, muitos passageiros também pararam para fazer orações.
Muitos ainda, sem acreditar no ocorrido elogiando a conduta do ex-primeiro-ministro, outros criticando as medidas de segurança inadequadas no momento do crime. O assassinato de um dos políticos mais poderosos do Japão provocou ondas de choque em todo o país, onde a violência armada é extremamente rara.
O prefeito de Nara, Gen Nakagawa, disse que está procurando a melhor maneira possível de homenagear Abe.
“Sinto-me responsável por deixar isso acontecer na cidade da qual sou prefeito. O que eu poderia ter feito para evitar isso? Penso nisso todos os dias”, disse Nakagawa.
Nakagawa, que estava perto de Abe, disse que está considerando reexaminar um projeto de reconstrução em andamento em frente à Estação Ferroviária Kintetsu Yamato-Saidaiji, perto do local do assassinato. Ele planeja chegar a uma conclusão em setembro.
Muitos moradores da cidade expressaram seu desejo de ter um monumento ou um local para colocar flores para homenagear o primeiro-ministro mais antigo do Japão.
O agressor, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, atirou em Abe por acreditar que ele fazia parte de uma religião por qual ele guarda rancor, a Igreja da Unificação. A morte de Abe foi confirmada horas depois, devido à perda de sangue de ferimentos de bala sofridos no ataque.
O Tribunal Distrital de Nara aprovou o pedido dos promotores para manter Yamagami sob custódia até 29 de novembro para uma avaliação psiquiátrica.
Fonte: Japan Today