Um levantamento realizado recentemente pela Agência Nacional de Polícia apontou que 13% dos ciclistas não utilizam capacetes.
Essa análise foi realizada após uma modificação na legislação de trânsito em abril deste ano, que tornou o uso do equipamento moralmente obrigatório, embora não legalmente, para os ciclistas, sem a aplicações de punições.
A província de Ehime lidera com a maior taxa de uso de capacete, registrando 59,9% dos ciclistas aderindo à prática. Em contrapartida, a província de NIIgata apresentou a menor taxa de utilização com apenas 2,4% dos ciclistas fazendo o uso do equipamento. A idade média de adesão ficou em torno de 13,5%.
Uma avaliação nos acidentes envolvendo ciclistas nos últimos cinco anos demonstrou que a taxa de mortalidade para aqueles sem capacetes era de 2,1 vezes maior em comparação aos que utilizavam esse equipamento de segurança.
A Agência de Polícia planeja intensificar esforços para promover o uso de capacetes durante a próxima campanha nacional de segurança no trânsito. que esta marcada para iniciar em 21 de setembro.
Para enfatizar a importância do uso de capacetes, a Federação de Automóveis do Japão (JAF) realizou um experimento simulando uma colisão entre uma bicicleta carregando uma mãe e dois filhos. Os resultados indicaram que o impacto na cabeça de uma criança sem capacete, sentada no assento de trás da bicicleta, era de 17 vezes maior do que quando a criança estava usando o equipamento de segurança.
Embora o uso do capacete não seja obrigatório e nem legalmente exigido, mas é considerado um dever moral e social fazer o esforço de usar esse equipamento de segurança essencial.
Fonte: Itiban News