Um grupo de ajuda médica afirma que bebês prematuros na Faixa de Gaza morrerão em menos de dois dias, a menos que o combustível para operar as incubadoras chegue aos hospitais de lá.
Melanie Ward, diretora executiva do grupo Medical Aid for Palestinians, com sede em Londres, falou sobre a situação urgente. Ela disse que seu grupo está especialmente preocupado com 130 bebês prematuros incubados em enfermarias neonatais de seis hospitais diferentes, na Faixa de Gaza.
Ward disse: “Entendemos, através das Nações Unidas, que restam menos de 48 horas de combustível para esses hospitais”. Ela acrescentou que, a menos que o combustível chegue lá em 48 horas, os geradores falharão e as incubadoras se desligarão.
Ela também disse que as pessoas estão ficando sem água potável por não conseguirem bombear água devido à falta de combustível, e há apenas quantidades limitadas de água mineral.
Ela afirma que as pessoas estão recorrendo a medidas como beber água do mar, e sua equipe em Gaza às vezes bebe água contaminada com produtos químicos agrícolas para sobreviver. Ela acrescentou que eles sabem que é perigoso, mas não há outra fonte de água.
O grupo humanitário declarou em seu relatório na terça-feira que crianças em Gaza começaram a escrever seus nomes nas mãos. Isso porque elas temem que, se forem mortas no bombardeio, seus corpos não sejam identificados ou enterrados com seus entes queridos. O grupo está pedindo um cessar-fogo imediato para impedir a perda de vidas de crianças.
Fonte: NHK World-Japan