Os alpinistas que desejarem escalar o Monte Fuji pela trilha mais popular em Yamanashi enfrentarão uma nova taxa de 2.000 ienes a partir deste verão. Este anúncio foi feito pelo governo da província de Yamanashi, destacando um esforço conjunto para gerenciar o crescente fluxo de turistas e as práticas de escalada inseguras.
A decisão surge como resposta a um aumento no turismo e a preocupações com a segurança dos visitantes. Especificamente, práticas como a “escalada à bala” — a tentativa de escalar o pico mais alto do Japão do início ao fim sem pernoitar — motivaram as autoridades a adotar medidas de controle mais estritas. ““Manter o número de alpinistas sob controle é uma tarefa urgente, pois observamos a superlotação”,” afirmou Kotaro Nagasaki, governador de Yamanashi, prometendo medidas para garantir a segurança dos visitantes.
Além da nova taxa, os alpinistas já são encorajados a contribuir com 1.000 ienes de forma voluntária para a conservação da montanha, elevando o custo total para 3.000 ienes. A taxa adicional será destinada especificamente a financiar medidas de segurança e a aliviar o congestionamento na Trilha Yoshida, a rota mais acessível e utilizada para escalar a montanha.
A iniciativa gerou debates entre residentes locais e operadores de cabanas na montanha, com alguns considerando o valor “muito caro”. Em contraste, a província vizinha de Shizuoka, que também oferece acessos ao Monte Fuji, informou que não tem planos de introduzir taxas adicionais além da contribuição voluntária para conservação
Além das taxas, Yamanashi está tomando medidas adicionais para garantir a segurança dos alpinistas, incluindo a instalação de um portão na 5ª estação para limitar o acesso à trilha durante a noite e o planejamento de um abrigo para proteção contra pedras caso o monte entre em erupção.
A capacidade diária de alpinistas será limitada a 4.000, uma tentativa de gerenciar melhor o fluxo de visitantes e minimizar os riscos associados à superlotação.
Fonte: Japan Today