Um fóssil de uma borboleta atualmente considerada extinta, que havia sido encontrado no oeste do Japão há 37 anos, foi identificado como sendo de uma nova espécie do inseto.
Com uma envergadura estimada em 84 milímetros, acredita-se também que seja o maior fóssil de borboleta do mundo, chamando a atenção como um valioso registro para rastrear a evolução das borboletas.
A descoberta de uma equipe de pesquisadores japoneses foi publicada na revista científica Paleontological Research neste mês.
O espécime foi encontrado em 1988 na cidade de Shinonsen, província de Hyogo, em um estrato geológico de 2,5 milhões de anos, sendo desde então conservado em um museu local.
A equipe, liderada por Aiba Hiroaki, professor da escola de ensino fundamental Keio Yokohama Elementary School, nos arredores de Tóquio, examinou o fóssil através de um microscópio de alta resolução. Os pesquisadores determinaram que se tratava de uma nova variedade de borboleta com base em características de asa e abdômen.
Segundo os pesquisadores, fósseis de borboletas são extremamente raros porque os corpos e as asas do inseto são frágeis e de fácil flutuação, o que os torna menos propensos a serem preservados como fósseis em comparação com plantas e conchas.
Acredita-se que a espécie, não mais encontrada no Japão, já estaria extinta. A equipe de pesquisa informou que ela pertence ao gênero Tacola. Sabe-se que uma espécie relacionada deste grupo habita zonas tropicais e subtropicais no Sudeste Asiático.
Fonte: NHK