O Tribunal Superior de Nagoya, no Japão, manteve a condenação à prisão perpétua do brasileiro Demerson Prates Almeida de 50 anos, pelo assassinato premeditado de sua esposa em maio de 2024, na cidade de Suzuka, província de Mie. O crime envolveu também a filha mais velha do casal e o genro, que receberam penas de 15 e 20 anos de prisão, respectivamente. Segundo o tribunal, o grupo cometeu roubo seguido de homicídio.
A sentença foi considerada rigorosa e justa, mas gerou debates sobre a coerência da Justiça japonesa, especialmente em comparação a outros casos semelhantes julgados no país. Para alguns analistas, as penas aplicadas aos cúmplices pareceram brandas diante da gravidade do crime, enquanto outros defendem que a Justiça japonesa está demonstrando maior sensibilidade em casos de violência familiar.
A comunidade brasileira residente no Japão acompanhou o caso com atenção e consternação, especialmente diante da brutalidade do crime e do envolvimento de famíliares na morte de uma mulher.
O caso segue como um dos mais chocantes envolvendo brasileiros no Japão nos últimos anos, e a repercussão deve continuar, tanto pela gravidade dos fatos quanto pelas implicações jurídicas da sentença.
Fonte: RPJ NEWS