O Sumitomo Mitsui Banking Corp anunciou que, a partir de outubro, seus funcionários deverão tirar pelo menos 30 dias de licença-paternidade, como parte de uma iniciativa para incentivar a participação dos homens nos cuidados infantis e melhorar o ambiente de trabalho.
O banco oferecerá ainda um bônus de 50 mil ienes tanto aos empregados em licença quanto a seus colegas, desde que as operações sigam de forma estável durante o período de ausência. A medida valerá para trabalhadores com filhos de até 2 anos.
Apesar de ter alcançado taxa de adesão de 100% à licença-paternidade em 2023, a média de afastamento foi de apenas 12 dias, bem abaixo da meta de um mês. Com a nova regra, a instituição pretende romper estereótipos de gênero e consolidar uma cultura em que a participação masculina nos cuidados com os filhos seja vista como padrão.
A decisão acompanha uma tendência crescente no Japão, onde empresas vêm adotando incentivos também para colegas de funcionários em licença parental, buscando reduzir resistências internas.
Segundo pesquisa do governo, em 2024 um recorde de 40,5% dos pais tiraram licença-paternidade, número ainda distante dos 86,6% das mães em licença-maternidade.
Fonte: Japan Today









