Após um anúncio oficial de projeto de protótipo, ocorrido no Arsenal Picatinny, em Nova Jersey, oficiais do Exército Americano revelaram à Task & Purpose que sua intenção é criar armas que possam ser atualizadas via software, especialmente o rifle que será o substituto do M4 e do M249.
O gerente do projeto encarregado de encomendar o novo rifle, o coronel Elliott Caggins, comparou seu desenvolvimento ao do primeiro iPhone, onde a Apple tinha várias tecnologias para incluir no dispositivo, mas que foi feito aos poucos, com o aprimoramento do software. A ideia é de que ele seja tão revolucionário para a indústria bélica quanto o iPhone foi para a de eletrônicos de consumo.
Para o coronel Caggins, o ideal é que a arma possa ser melhorada com o passar do tempo, recebendo atualizações à medida que novas tecnologias sejam disponibilizadas. Essa versatilidade se torna necessária, uma vez que o exército já possui centenas de recursos que podem (e devem) ser acrescentados à arma, sem que as funcionalidades antigas sejam totalmente removidas.
Alguns desses recursos diz respeito a uma mira dotada de um telêmetro com sensores a laser, que vão calcular a pressão atmosférica e a velocidade do vento, a fim de fornecer mais precisão. Um detalhe curioso do briefing enviado para as empresas interessadas na confecção é que a ideia é que a arma tenha um design “como se fosse feito por Steve Jobs”.
O Exército Americano deve iniciar os testes com o novo rifle em meados de 2019, e deve começar a utilizá-lo no final de 2022.