Uma bateria ainda em desenvolvimento aqui na Terra pede chegar à Lua já em 2021 a bordo de um módulo lunar comercial.
A empresa ispace, localizada no Japão, planeja ser a primeira a testar uma bateria de estado sólido na superfície da Lua, na esperança de que essa tecnologia emergente possa ajudar a resolver o desafio do armazenamento de energia fora da Terra.
Empresas como a ispace, além de agências espaciais ligadas a governos, estão correndo para enviar robôs e pessoas de volta à Lua. Todos eles precisarão de energia para alimentar seus robôs, habitats e outros equipamentos eletrônicos quando chegarem lá.
Nos últimos dias, por exemplo, o lançamento do módulo lunar Beresheet, de Israel, colocou o país perto de se tornar o quarto país do mundo a chegar à Lua – após Estados Unidos, Rússia e China.
A energia solar é uma opção, mas a noite lunar dura duas semanas terrestres e, então, durante aqueles momentos sem a incidência de luz solar na superfície, as temperaturas diminuem para até -175º C, e os painéis solares não recebem luz nesse período.
Encontrar uma bateria que possa suportar oscilações extremas de temperatura e armazenar energia com eficiência pode ser um grande benefício para a exploração lunar.