Nomeado de “supercondutividade topológica”, um novo estado da matéria foi descoberto por uma equipe de físicos de três universidades norte-americanas: Universidade de Nova Iorque, de Buffalo e Wayne State University.
A descoberta ainda não foi publicada em nenhum jornal acadêmico, mas já está registrada no Arxiv, um site que publica pré-projetos já aprovados, que ainda não possuem revisão. Intitulado “Fase de assinatura de Transição Topológica de Josephson Junctions”, o artigo publicado foca nas mudanças que essa descoberta pode trazer para a computação quântica.
Atualmente, os computadores como conhecemos utilizam os Bits para fazer cálculos, lendo tudo em 1s e 0s. Entretanto, a computação quântica utiliza dos Qubits, que permitem que os computadores leiam todos os números existentes entre “zero” e “um”, fazendo os cálculos serem muito mais rápidos do que o que temos hoje.
Durante a pesquisa feita, a equipe do projeto presenciou o momento no qual o estado quântico saiu do seu estado convencional para um novo estado topológico, assumindo uma nova geometria. Para ficar mais simples de entender, no cotidiano também podemos ter algo desse gênero, como quando um papel está em perfeito estado e passa a estar rasgado no meio, por exemplo.
Durante os estudos, os cientistas notaram o que chamamos de Majorana, que é uma partícula que tem a habilidade de armazenar os Qubits, podendo assim guardar informação quântica em um computador especial, protegido de ruídos externos. Essa organização não havia possibilidade de existir, já que nenhuma matéria conseguia armazenar a partícula de Majorana, até hoje!
Assim, com um lugar de detenção intacto, as Majoranas poderão estar guardadas e conseguirão armazenar Qubits, abrindo uma nova porta para o desenvolvimento da computação quântica.