À medida que as consequências da disputa comercial entre Estados Unidos e China se ampliam, os formuladores de política monetária do Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) estão mais abertos a discutir a possibilidade de expandir o estímulo em sua reunião de 18 a 19 de setembro, afirmam fontes familiarizadas com as discussões.
Sinais crescentes de desaceleração da demanda global deixaram as autoridades do BoJ menos confiantes sobre uma recuperação logo do crescimento global, mas a decisão de tomar ou não ações adicionais para lidar com isso será por um placar apertado.
Eles podem não chegar a uma conclusão até o último minuto, pois examinam a reação do mercado às medidas de flexibilização monetária que o mercado espera que Banco Central Europeu (BCE) e Federal Reserve (Fed) anunciem.
Uma escassez de opções de política monetária pode complicar o debate na reunião, que se seguirá ao anúncio da decisão do BCE (12 de setembro) e do Fed (18 de setembro).
“A retomada do crescimento global está demorando mais que o esperado, o que poderia afetar o hiato do produto no Japão e prejudicar a demanda doméstica”, disse uma das fontes. “Se os riscos para a economia do Japão forem considerados altos demais, há uma chance de o BoJ agir”, disse a fonte, uma visão ecoada por duas outras fontes.