Em 2017, uma investigação curiosa revelou que o futuro presidente dos EUA George H. W. Bush escapou por pouco de ser capturado por soldados canibais japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o livro Flyboys, de James Bradley, autor da pesquisa, o então tenente Bush foi um dos nove aviadores abatidos pelas Forças Armadas japonesas durante o bombardeio de Chichi Jima, em 1944, quando caiu numa ilha do Pacífico.
Acontece que, não bastasse o terror da guerra, os soldados americanos tiveram com lidar com mais um obstáculo apavorante: aqueles japoneses tinham o hábito de decapitar os prisioneiros e se alimentar de partes de seus corpos.
Segundo testemunhos do Major Adml Mori Matoba nos julgamentos ocorridos em Guam contra os crimes de guerra cometidos pelos japoneses, ingerir o fígado dos soldados aprisionados era visto como “bom para o estômago”. Cinco aviadores americanos tiveram seus corpos devorados pelas tropas.
Bush teve a sorte de ter caído em uma costa mais distante que os outros americanos, passando a fugir das tropas japonesas até encontrar uma balsa inflável e sair do arquipélago.
Os japoneses, então, começaram a perseguir o combatente para aprisioná-lo. Entretanto, nesse meio tempo, uma frota de aviões estadunidenses começou a sobrevoar o oceano para proteger o tenente. Abrindo fogo contra o Japão, obrigou os inimigos a recuar.
Bush ainda teve que lidar com mais um obstáculo: durante a travessia, o casco do submarino USS Finback submergiu no meio de seu caminho. Ele, então, teve que se virar para chegar até um ponto de segurança onde foi socorrido por uma equipe de resgate.
Depois do cenário caótico, o militar estava com sangramentos na cabeça, vomitando e chorando de medo. Escapando das garras da morte, foi auxiliado pelos socorristas e agradeceu: “Feliz por estar a bordo”.