O MIT Media Lab, laboratório do departamento de pesquisa da faculdade de arquitetura e urbanismo do MIT, está trabalhando em um projeto que envolve um robô que cuida da saúde do usuário de um jeito diferente: subindo no corpo e se fixando à pele. Como assim?
Trata-se de um robô cabe na palma da mão do usuário, e se fixa à pele por meio de ventosas inspiradas naquelas que estão presentes nos pés de seres como cefalópodes. Para Artem Dementyev, aluno Ph.D. do Instituto, o objetivo deste projeto é criar uma espécie de robô que se mova pelo corpo do usuário, como se fossem pequenas companhias robóticas que estão ali para ajudar a resolver problemas.
Para ele, o robô pode ser desenvolvido para ter um pequeno microscópio e pode se mover pelo corpo para verificar pequenas lesões e até mesmo sinais de câncer de pele. Esta espécie de exame poderia ser feita enquanto o usuário dorme, por exemplo, e o bacana é justamente o diferencial possibilitado pelo robô: localizações precisas e gravações de mudanças dos sintomas ao longo do tempo.
É claro que o robô ainda está em fase de desenvolvimento, e deve demorar pelo menos uma década para que seja vendido para o público. Até lá, a equipe irá se dedicar para que o robô trabalhe sem fios e em outras funções.