TÓQUIO – O governo japonês pretende manter por mais tempo políticas de incentivo a manutenção do emprego para até o final do mês seguinte ao fim do estado de emergência no país.
A relação entre a quantidade de ofertas de emprego disponíveis e o número de pessoas para ocupar estas vagas, caiu para 1.18 em 2020. A queda em relação à 2019 foi de 0.42 pontos, a pior queda desde 1975, quando houve a crise do petróleo.
A pandemia de COVID-19 está afetando o interesse das empresas em contratar mais pessoas, segundo o ministro do Trabalho do Japão, Norihisa Tamura. Com o estado de emergência em vigor em 11 províncias do país, Tamura considera que a situação deva piorar nas próximas semanas.
Auxílios para empresas em vigor no país
Atualmente, o governo japonês está oferecendo o “Subsídio de Ajuste ao Emprego”, que basicamente consiste em uma ajuda de custo para as empresas manterem os seus empregados. O valor máximo para cada trabalhador é de 15 mil ienes.
Além deste auxílio, as pequenas e médias empresas do país podem pedir outro auxílio que paga até 80% do valor das folgas remuneradas de seus trabalhadores. Este auxílio está sendo utilizado, sobretudo, por empresas de setores muito afetados pela pandemia de COVID-19, como o hoteleiro, de bares e restaurantes, turismo, etc.
Nova previsão de término dos auxílios
Ambos os auxílios, porém, tem data para terminar. A previsão do governo é para o fim de fevereiro, entretanto, caso o estado de emergência seja prolongado em todo o país, o plano é manter o auxílio para até o final do mês seguinte ao fim do estado de emergência.
O governo também pretende implantar outras medidas de estímulo econômico e de emprego, como apoio financeiro a transferência de trabalhadores de setores afetados pela pandemia, para outros que sofrem com a falta de mão-de-obra.