Em meio à inflação crescente, o primeiro-ministro Fumio Kishida propôs uma redução temporária no imposto de renda para proteger as famílias. Após discutir com líderes partidários, sugere-se que essa redução, se aprovada, possa durar um ano, complementada por um programa de auxílio aos trabalhadores de baixa renda.
O plano visa contrapor os preços crescentes dos bens de consumo e a queda nas oscilações reais. Koichi Hagiuda, do Partido Liberal Democrata, afirmou: “O objetivo é devolver parte do aumento das receitas fiscais visto nos últimos anos a todos, até que possamos ver o impulso para aumentos salariais firmemente estabelecido”.
Contudo, os críticos questionam as soluções e a rapidez da implementação dessa proposta, alertando que pode demorar até a primavera para que os benefícios sejam sentidos.
Kishida, enfrentando um declínio no apoio público e rumores de eleições antecipadas, vê nessa proposta uma maneira de ganhar apoio. No entanto, o governo é criticado pelas suas posições aparentemente contraditórias em relação à política fiscal.
Saisuke Sakai, economista da Mizuho, destacou: “Um corte de impostos seria uma vantagem para o consumo no curto prazo. Dito isto, há um ponto de interrogação sobre se uma redução temporária pode ser uma forma eficaz de lidar com a inflação”.
Fonte: Japan Today