Um casal de comerciantes foram presos acusados de modificar geneticamente o DNA de peixes tropicais, para brilhar quando iluminados por uma luz ultravioleta. Os peixes modificados estavam sendo vendido ilegalmente em Tóquio.
Suspeita-se que o Sr. Takeda e sua esposa, que possuem a loja de peixes tropicais” Aqua Queen”, tenham violado a Lei Especial de Regulação de Organismos Geneticamente Modificados, conhecida como a “Lei de Cartagena”, ao venderem nove peixes “betta”geneticamente modificados, que emitem fluorescência amarelo-esverdeada quando são expostos à luz ultravioleta.
Os suspeitos importaram cerca de 16 bettas geneticamente modificados a um corretor na Tailândia por um valor aproximado de 13.000 ienes cada e os revenderam aos clientes por preços que variam de 2.500 a 30.000 ienes por peixe. Ambos confessaram o crime alegando que sabiam que era proibido a venda desta espécie modificada de bettas.
As espécies bettas são conhecidas por suas barbatanas coloridas e, embora sejam populares como peixes de estimação, têm uma natureza territorial muito forte. O Departamento de Polícia alega que, diferentemente do peixe original, esses bettas foram criados ilegalmente por meio de modificação genética, incorporando genes de uma espécie de coral chamada “Mamesunaginchaku”, que causa a fluorescência amarelo-esverdeada quando exposta à luz ultravioleta.
No entanto, esses tipos de peixes geneticamente modificados podem causar uma séria de problemas. Caso sejam liberados em ambientes livres, esses bettas geneticamente modificados poderiam afetar espécies nativas que estão em perigo de extinção, como o “Taiwan Kinyo” em Okinawa. Além disso, há o risco da extinção de sua própria espécie, pois esses genes luminosos podem tornar os peixes mais vulneráveis para os seus predadores.
Fonte: Dia-a-Dia Japão