Os familiares das vítimas fatais do ataque com gás sarin na rede de metrô de Tóquio, estão pressionando o governo do Japão no sentido de garantir indenizações e evitar que um ataque como aquele volte a acontecer.
O ataque que aconteceu na hora do rush do dia 20 de março de 1995, por membros da seita Aum Shinrikyo que soltaram o gás tóxico que ataca o sistema nervoso dentro de trens lotados de três linhas do metrô na região central de Tóquio, deixando 14 pessoas mortas e cerca de 6.300 feridas.
Takahashi Shizue perdeu seu marido no ataque, e hoje lidera um grupo de familiares das vítimas, entregou uma carta com o pedido ao ministro da Justiça, Koizumi Ryuji, e ao diretor-geral da Agência de Inteligência de Segurança Pública, Urata Hirokazu.
Eles exigem a cooperação do governo para assegurar que grupos que sucederam a seita proporcionem indenizações adequadas às vítimas e suas famílias. A carta pede ainda que as autoridades mantenham os grupos sob vigilância e preservem materiais relevantes ao ataque, para que a memória do evento não desapareça com o tempo.
Takahashi disse à imprensa achar assustador o fato de grupos que seguem os ensinamentos da seita ainda poderem operar, e manifestou esperança de que o governo apresente medidas para eliminar o perigo potencial que tais grupos representam.
Fonte: NHK World-Japan