Fumihiro Uchida, de 64 anos, deixou o emprego para cuidar de sua mãe idosa após a saúde dela piorar. Mesmo tentando conciliar trabalho e cuidados, acabou pedindo demissão por não querer prejudicar a empresa. Após a melhora da mãe, Uchida buscou recolocação, mas enfrentou dificuldades devido à idade e horários.
Casos como o dele são cada vez mais comuns no Japão: mais de 100 mil pessoas deixaram seus empregos em um ano para cuidar de familiares. Apesar de existirem leis que oferecem licenças e suporte, poucos trabalhadores as utilizam, por desconhecimento ou por receio de sobrecarregar colegas.
O governo tenta aumentar a conscientização, exigindo que empresas informem os funcionários sobre os sistemas disponíveis. No entanto, muitos ainda têm dificuldade em discutir suas situações com os chefes. Especialistas e ONGs defendem que as empresas tratem a questão como parte da gestão e recebam apoio financeiro do governo.
Diante do envelhecimento da população, partidos políticos propõem medidas como aumento de salários dos cuidadores, expansão dos serviços de assistência e novos sistemas de suporte para evitar que trabalhadores abandonem seus empregos para cuidar de familiares.
Fonte: Japan News









