O Japão inaugurará em janeiro seu primeiro parque eólico flutuante em escala comercial, localizado nas Ilhas Goto, no sudoeste do país. O projeto, composto por oito turbinas instaladas em águas profundas, é parte da estratégia japonesa para ampliar a participação da energia eólica na matriz energética de cerca de 1% para até 8% até 2040, dentro da meta de neutralidade de carbono em 2050.
A tecnologia flutuante se adapta bem às condições geográficas e sísmicas do Japão, mas enfrenta altos custos, atrasos técnicos e falta de infraestrutura para produção em massa de turbinas. A recente retirada da Mitsubishi de três projetos devido à baixa rentabilidade acendeu alertas sobre a viabilidade econômica do setor.
A indústria pesqueira, afetada pela queda nas capturas, vê no projeto tanto riscos quanto oportunidades, já que parte da receita é compartilhada com comunidades locais. Especialistas destacam que, para alcançar as metas, o país precisará instalar cerca de 200 turbinas por ano, um desafio ainda distante da capacidade atual.
Fonte: Japan Today









