A cidade de Chino, na província de Nagano, precisou alterar o nome de um programa de apoio a mulheres empreendedoras depois que a marca escolhida gerou forte reação negativa. O projeto foi batizado de “GETTO”, inspirado no verbo frasal inglês get to (“começar algo” ou “chegar a um destino”).
O problema surgiu porque, em inglês, “getto” soa como “ghetto” e, em polonês, significa literalmente “gueto”, evocando a memória da segregação judaica e do Holocausto. Moradores e empreendedores criticaram a escolha, afirmando que o nome transmitia a ideia oposta à diversidade que o programa pretendia promover.
Inicialmente, a prefeitura tentou manter a grafia, apenas mudando a pronúncia oficial para get to (ゲット・トゥー). No entanto, em 24 de setembro, retirou todo o material promocional com a marca, embora o programa continue normalmente.
A polêmica repercutiu nas redes sociais japonesas: enquanto alguns acusaram excesso de sensibilidade, a maioria apontou a falta de verificação de significados culturais antes da divulgação. O caso reacendeu o debate sobre a importância de contar com profissionais de tradução e branding para evitar gafes em campanhas internacionais.
Fonte: NEWSjp, Hachima Kiko, Chino City









