Quem é que não gosta de uma boa história de amor à primeira vista? Quando duas pessoas que nem se conhecem direito acabam sentindo uma paixão avassaladora uma pela outra e quando tudo parece estar predestinado a dar certo para sempre?
Acontece que, para a ciência, não é exatamente de amor que estamos falando nessas situações, viu. De acordo com um estudo publicado recentemente, o que chamamos de amor à primeira vista é, na verdade, o que os cientistas chamaram de “forte atração inicial” ou o que conhecemos também como luxúria.
O estudo envolveu a monitoração de 500 encontros protagonizados por 200 participantes (estudantes com seus 20 e poucos anos) que falaram, depois, sobre a atração que sentiam com seus pares românticos em cada um dos encontros.
O teste
A pesquisa foi dividida em três estágios: um levantamento online, um estudo laboratorial e três encontros românticos que não poderiam durar mais do que 90 minutos cada. Depois dos encontros, os participantes responderam um questionário e falaram se sentiram o tal amor à primeira vista e também em que nível achavam a pessoa com a qual saíram atraente. Os componentes medidos durante o experimento foram intimidade, comprometimento e paixão.
Os resultados mostraram que o amor à primeira vista foi relatado 49 vezes por apenas 32% dos participantes, e que a maioria das vezes esse amor à primeira vista era relacionado a atração física e quase nunca à sentimentos como intimidade e comprometimento.
O estudo foi feito com 60% de mulheres, e a maioria de casos de amor instantâneo foi relatada por homens, e quase nunca de forma recíproca. No fim das contas, era só atração física mesmo.