O holandês Wiebe Wakker saiu de Amsterdã, na Holanda, no dia 15 de março de 2016 e chegou neste último domingo (7), a Sidney, na Austrália. A viagem, que durou quase 3 anos, era uma campanha de adoção aos carros elétricos. Wakker queria mostrar ao mundo as vantagens de se utilizar um veículo não poluente.
Para isso, ele dirigiu um Golf que foi modificado pela iniciativa Plug Me In, que visa ressaltar a viabilidade dos veículos elétricos. Seu feito pode ser considerado a mais longa viagem de carro elétrico do mundo: ele atravessou 33 países e percorreu 94,9 mil quilômetros.
A viagem foi patrocinada por empresas como Adobe e Canon, mas também contou com a solidariedade de voluntários, que forneceram abrigo, alimentação e eletricidade para carregar a bateria do carro ao longo do percurso.
Um dos objetivos da campanha só foi alcançado parcialmente. É que, em alguns momentos, Wakker precisou realizar travessias marítimas, e navios usam combustíveis poluentes. Mas, se formos considerar apenas o trajeto feito de carro, Wakker gastou US$ 300 em eletricidade, em 3 anos. Um carro comum teria consumido 1.792 galões de gasolina, o equivalente a US$ 4,5 mil.
Quando Wakker iniciou a campanha, em 2016, os veículos elétricos estavam dando seus primeiros passos. Apenas modelos de luxo estavam disponíveis. Os mais simples descarregavam a bateria muito rapidamente, o que tornaria sua viagem inviável. Foi por esse motivo que ele usou um Golf adaptado, capaz de rodar 200 quilômetros com uma carga.
Hoje em dia, apesar de os veículos elétricos ainda não serem padrão de mercado, já apresentam características mais avançadas, baterias de alta capacidade e preços mais atrativos.