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Tetraplégico move braços e pernas após 4 anos com equipamento controlado pela mente

Tetraplégico move braços e pernas após 4 anos com equipamento controlado pela mente
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Um homem conseguiu mover seus quatro membros paralisados graças ao auxílio de um exoesqueleto controlado por sua própria mente.

Thibault, 30, disse que seus primeiros passos no equipamento o fizeram se sentir como o “primeiro homem na Lua”.

Internet Móvel

Seus movimentos, andar em particular, estão longe da perfeição, e a tecnologia só tem sido usada dentro do laboratório.

Mas o grupo de pesquisadores franceses responsável pelo avanço científico disse que essa abordagem pode levar um dia à melhora da qualidade de vida de pacientes.

Como ela funciona?

Implantes no cérebro conectam-se ao equipamento — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

Implantes no cérebro conectam-se ao equipamento — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

Thibault foi submetido a uma cirurgia na qual foram colocados dois implantes na superfície de seu cérebro, cobrindo parte dos órgão que controlam movimento.

Sessenta e quatro eletrodos instalados em cada um dos implantes leem a atividade cerebral e direcionam as instruções para um computador colocado próximo da pessoa.

Um sofisticado programa de computador lê as ondas cerebrais e as transforma em instruções para controlar o exoesqueleto.

O corpo de Thibault fica preso ao exoesqueletedo — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

O corpo de Thibault fica preso ao exoesqueletedo — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

Thibault fica atado ao exoesqueleto. Quando ele pensa em andar, isso dispara uma série de instruções que levam o aparelho a mover as pernas.

E ele também é capaz de controlar seus braços, com movimentos nas três dimensões espaciais.

Equipamento permite ainda controle dos dois braços — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

Equipamento permite ainda controle dos dois braços — Foto: Fonds de Dotatio Clinatec

É fácil usar o equipamento?

Thibault, que não quer ter seu sobrenome divulgado, era oculista antes de cair de uma altura de 15 metros num incidente em uma boate quatro anos atrás.

A lesão à medúla espinhal o deixou paralisado, e ele passou os dois anos seguintes no hospital.

Mas em 2017, ele se tornou parte dos experimentos em torno do exoesqueleto com a Clinatec e a Universidade de Grenoble.

Inicialmente, ele treinava usando seus implantes no cérebro para controlar um personagem no computador, uma espécie de avatar num jogo digital. Na fase seguinte do experimento ele passou a usar o exoesqueleto.

“Me sentia como o primeiro homem na Lua. Eu não andei por dois anos. Esqueci-me de como era ficar de pé, de como eu era mais alto que muitas pessoas naquele quarto”, disse.

Aprender a controlar os braços levou muito mais tempo.

“Era muito difícil porque há uma combinação de diversos músculos e movimentos. É a coisa mais impressionante que consigo fazer com o exoesqueleto.”

O exoesqueleto é eficiente?

Os 65 kg de robótica sofisticada não restauram completamente as funções do corpo.

Mas é um avanço significativo, em meio a abordagens científicas semelhantes nesse campo, que permite controlar um membro separadamente com seus pensamentos.

Thibault precisa ser conectado a um cabo no teto para minimizar o risco de ele cair no exoesqueleto, o que significa que o dispositivo ainda não está pronto para sair do laboratório.

“Ainda estamos longe de uma caminhada autônoma”, afirmou Alim-Louis Benabid, presidente conselho-executivo da Clinatec, em entrevista à BBC News.

“Ele não tem movimentos rápidos e precisos para evitar cair. Ninguém na Terra tem isso”, acrescentou.

Cientistas usam avançados programas para controlar o equipamento — Foto: Fonds de Dotation Clinatec

Cientistas usam avançados programas para controlar o equipamento — Foto: Fonds de Dotation Clinatec

Thibault foi bem-sucedido em 71% das tentativas de tocar objetos específicos usando o exoesqueleto para mover o antebraço e girar os punhos.

Benabid, que desenvolveu estimulação cerebral profunda em casos de Parkinson, afirmou: “Nós solucionamos o problema e mostramos que o princípio está correto. Essa é a prova de que podemos ampliar a mobilidade de pacientes com um exoesqueleto”.

Quais são os próximos passos?

Os cientistas franceses afirmam que a pesquisa busca o refinamento da tecnologia.

No momento, há limitações sobre o volume de dados que pode ser lido do cérebro, enviado ao computador, ser interpretado e enviado ao exoesqueleto em tempo real.

Eles têm 350 milisegundos para o movimento, caso contrário o sistema se torna difícil de ser controlado.

Os pesquisadores têm usado apenas 32 dos 64 eletrodos presentes nos implantes.

Então, há potencial para ler o cérebro de modo mais detalhado usando computadores superpoderosos e inteligência artificial para interpretar a informação oriunda do cérebro.

Há planos também para desenvolver o controle dos dedos que permitam a Thibault pegar e mover objetos.

Ele já usou o implante para controlar uma cadeira de rodas, por exemplo.

E as possibilidades controversas de uso dessa tecnologia?

Eletrodos leem a atividade cerebral e estão conectados ao equipamento — Foto: Fonds de Dotation Clinatec

Eletrodos leem a atividade cerebral e estão conectados ao equipamento — Foto: Fonds de Dotation Clinatec

Há diversos cientistas pesquisando maneiras de usar exoesqueletos para ampliar as habilidades dos homem, um campo conhecido como transhumanismo, para além de superar paralisias.

Isso inclui, obviamente, o uso militar desses dispositivos.

“Nós não seguiremos em direção a essas extremas e estúpidas aplicações”, afirmou Benabid à BBC.

E acrescenta: “Nossa abordagem não é um ser humano melhorado. Nosso trabalho é recuperar pacientes machucados que perderam funções do corpo”.

O que dizem os especialistas?

Tom Shakespeare, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, afirma que, apesar de o estudo francês (que pode ser lido aqui) apresentar avanços “empolgantes e bem-vindos”, é preciso lembrar que “a prova de conceito é parte de um longo caminho até a possibilidade de uso clínico”.

“E mesmo que se torne funcional, os limites de custo significa que as opções de alta tecnologia nunca estarão disponíveis para a maioria das pessoas no mundo com lesões desse tipo”.

Segundo ele, apenas 15% das pessoas com lesão da medula espinhal têm cadeira de rodas ou outros dispositivos de assistência motora.

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